Nesta, segunda – feira. Fui convidado a participar de uma palestra promovida pela escola: Ceeja Paulo Freire, em memória de rei Zumbi que teve sua história marcada em 20 de novembro, data em que se comemora ao dia da Consciência Negra, movimento que surgiu na década de 60.
Consciência Negra nos exige reflexão e respeito à luta pela libertação da escravidão que jazia o negro no século XVII, nos engenhos e nas lavouras do café. E que sempre eram submetidos às chibatas dos senhores, e como forma de resistência escrava fugiam de mata adentro para escapar dos trabalhos escravos e das chibatadas sempre buscavam fugir para os Quilombos dos Palmares lugar que o negro se expressava em liberdade através de suas culturas, a capoeira surge de uma dança folclórica como defesa e ataque dos negros, que ao fugirem mata adentro observavam os movimentos dos animais.
É por isso que a capoeira ganhou o mundo como uma arte considerada Patrimonio Cultural do Brasil de técnicas apuradas que demostra toda uma identidade do povo brasileiro. uma arte criada em plena escravidão para se defender das degradações físicas e mentais. Antes de apresentarmos a arte capoeira quero fazer referencia ao meu saudoso amigo José Sandoval Viana, a qual pude conviver, um generoso ser humano que no ano de 2007, tive oportunidade de participar juntamente com ele de um grupo de pessoas em que liderava uma reunião sobre a consciência negra que em suas palavras dizia; “ Vamos conscientizar os pais e mães de crianças a combater qualquer forma de discriminação racial, seja mudando o vocabulário hereditário que alguns ainda dizem como: “menino sai da rua que o negão vai te pegar”. entre outras forma de discriminação seja no mercado de trabalho ou nos grandes centros universitários”.
Sandoval estava cursando naquele ano o Telecurso na escola: Jovina de Carvalho Ribeiro e posteriormente pretendia cursar o ensino superior de direito. Logo, seus sonhos foram interrompidos por uma dura luta contra um câncer. Deixou-nos lembranças pela sua simpatia e sempre com um sorriso no rosto as minhas lembranças de sua pessoa como alguém que lutou para ser guerreiro nunca aceitando o cativeiro.
Considero uma ótima iniciativa dos professores e alunos em destaque as Professoras Djaine, e Andréia que apresentaram uma ótima palestra dentro do contexto histórico do nosso Brasil, combatendo qualquer forma de discriminação racial. e por fim, dodos assitiu uma bela apresentação da capoeira conteporânea de nosso município de Machadinho D' Oeste.
